DESIGNAÇÕES

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Saiu a resolução com o edital para as designações, não percam é só acessar o link: https://www.educacao.mg.gov.br/imprensa/noticias/1556-designacao2009-inscricoes-a-partir-de-2411 e conferir.

CONCURSO LITERÁRIO

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Concurso literário
Miniconto
O concurso de Letras PUC MINAS no São Gabriel convida seus alunos a participarem do Concurso Literário.
Os alunos interessados deverão enviar até o dia 30 de novembro um miniconto para os seguintes endereços:
Nica.bh@terra.com.br
priscilaccampello@yahoo.com.br
Premiação
Dia: 09 de dezembro
1º lugar: I exemplar do VOLP- Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e 3 horas de ACG.
2º lugar: I obra de Machado de Assis e 2 horas de ACG.
3º lugar: 1 hora de ACG.

Cora Coralina - Raízes de Aninha


Primeiras poesias, textos inéditos, depoimentos de familiares e um acervo fotográfico compõem a obra Cora Coralina – Raízes de Aninha, de Clóvis Britto e Rita Elisa Seda. Fruto de 20 anos de pesquisa e entrevistas, o livro vai além dos limites biográficos. É um retrato fiel da vida humana e artística de Anna Lins dos Guimarães, que entrou para o rol das principais poetisas brasileiras de projeção internacional com o nome de Cora Coralina.


O resultado é uma obra fundamental para o estudo da língua portuguesa, para a história do Brasil e para a beleza artística de poemas. ouquissimas mulheres foram privilegiadas de receberem o diploma de Honoris Causa. O máximo que um país presta em homenagem a um filho seu é o título de Doutor Honoris Causa, e ela, apesar de mulher o recebeu.


No diploma está escrito o nome dela correto: Anna Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas, e ele assinou Ana Coralina, porque se ela fosse Anna nínguem ia saber quem era. Cora Coralina, desde o dia em que criou esse pseudônimo, é ela e mais ninguém. Incorporou a Cora Coralina em sua alma.


BRITO, Clóvis C.; SEDA, Rita E. Cora Coralina – Raízes de Aninha. 2 ed. São Paulo, SP: Ideias & Letras, 2009, 472 p.





Sobre o autor:


Rita Elisa Seda é santarritense de nascença, joseense de coração e vilaboense de alma. Filha, esposa, mãe e avó, já fiz um pouco das coisas que mais gosto na vida: filosofia, jornalismo, arqueologia, fotografia, artesanato e escrita. Há quem diz que para ser feliz é precisa plantar uma árvore, escrever um livro e dançar um tango. Eu já plantei várias árvores, escrevi alguns livros e dancei muitos tangos com meu pai. Dentre tudo isso a magia de escrever é a que mais me fascina.


Clóvis Carvalho Britto é sociólogo. Doutorando em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), Linha de Pesquisa "Arte, Cultura e Patrimônio". Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com a dissertação "Sou Paranaíba pra cá: literatura e sociedade em Cora Coralina". Membro dos Grupos de Pesquisa "Cultura, Memória e Desenvolvimento" (UnB) e "Literatura e outras linguagens" (UEG). Possui diversos livros, capítulos de livros e artigos publicados, e atualmente pesquisa as interconexões entre literatura e sociedade na poesia brasileira de autoria feminina.



Programação neurolinguística












Use esta página para fazer o exercício de neurolinguística abaixo:


NÃO PENSE NAS TAREFAS DESAGRADÁVEIS QUE VOCÊ TEM DE FAZER HOJE

(Confesse: a primeira coisa em que você pensou foi na tarefa, não foi?)




A força do pensamento

O que é e para que serve, afinal, a neurolinguística


Por Yuri Vasconcelos


Se você me permite, vou iniciar este texto sobre programação neuro­linguística de uma maneira diferente. Antes de dar qualquer definição, dizer de onde veio e para que serve essa técnica de que tanta gente fala, proponho um exercício de mentalização. É assim: pense em alguém com quem você não se dá bem (como um vizinho ranzinza ou aquele colega de trabalho irritante). Agora, recorde-se da última vez que vocês se desenten­deram. Faça um esforço e assista a essa cena de fora, como se fosse um filme. Note as reações de cada um. Tente perceber que recursos, como tolerância, paciência, confiança ou compreensão, teriam ajudado você a agir diferente naquela ocasião. Digamos que tenha faltado paciência. Tente então se recordar de outro momento em que você teve paciência de sobra. Lembrou? Então reviva esse momento como se ele estivesse acontecendo agora, sentindo a paciência (ou outro recurso que você escolheu) tomar conta de você. Transfira agora essa paciência de Jó para aquele outro você (aquele do filme, encrencado com o vizinho) e tente enxergar qual seria seu comportamento se você estivesse se sentindo assim, paciente, naquela ocasião. Aí vem a última etapa, que é pular para dentro do filme, reviver aquela situação difícil com seu vizinho, mas dessa vez agindo de maneira diferente e procurando sentir as diferenças provocadas em você e no outro por conta de sua mudança de postura. Pronto. Da próxima vez que encontrar essa pessoa, você poderá usar essa nova forma de comporta­mento e, possivelmente, as divergências entre vocês dois vão diminuir. É o que diz a neurolinguística.














AGORA PENSE NO MOMENTO MAIS AGRADÁVEL DO DIA DE HOJE

(E desta vez, você se lembrou da tarefa desagradável? Certamente não)


Os adeptos da programação neurolingúística creditam que, por meio da linguagem, podemos e programar a mente e mudar nosso comportamento



Escolhi começar apresentando uma técnica da programação neurolingiiística (ou simplesmente PNL) porque é difícil explicar, em palavras, do que se trata. É que a PNL é vivencial, quer dizer, é mais fácil entender experimentando. "A PNL não é uma teoria, mas um método em que a pes¬soa primeiro vivência, depois enten¬de", diz a psicóloga e estudiosa de PNL Deborah Epelman. "Ela pode ser vista como uma ferramenta para melhorar a comunicação com as ou¬tras pessoas e consigo mesmo. E co¬mo um caminho para o autoconhecimento e a evolução." Outra defini¬ção comum é dizer que a PNL é uma espécie de software mental, que faz a ligação entre a linguagem e o com¬portamento, entendeu?

Talvez ajude se a gente destrinchar o termo programação neurolingúísti¬ca. "Programação" diz respeito à ca¬pacidade que temos (segundo seus adeptos) de ajustar nosso pensamen¬to para modificar comportamentos (foi o que propusemos no exercício acima). "Neuro" porque, obviamente, tudo que a gente faz é decidido e pro¬cessado no cérebro. Já "linguística" é o centro da teoria da PNL, porque, se¬gundo seus adeptos, é na linguagem que se deve intervir para mudar nos¬sos comportamentos. Por qué? Por¬que é aí, por meio da comunicação, verbal ou não-verbal, que nos relacio¬namos com o mundo, dizem eles. Trocando em miúdos, os adeptos da programação neurolingúística acre¬ditam que, por intermédio da lingua¬gem, podemos reprogramar a mente e modificar nosso comportamento para atingir nossos objetivos.

Como você já deve ter percebido, trata-se de uma técnica muito prag¬mática. Seus criadores, o matemático Richard Bandler e o linguista John Grinder, ambos americanos, come¬çaram procurando comportamentos semelhantes em pessoas considera¬das vencedoras em suas áreas de atuação. Isso foi nos anos 70. "Eles viram que os principais fatores que levavam essas pessoas ao topo eram a capacidade de tomar decisões e, prin¬cipalmente, a habilidade para se co¬municar", afirma Gilberto Cury, pre¬sidente da Sociedade Brasileira de Programação Neurolingúística e um dos pioneiros do método no Brasil. Ou seja, o objetivo maior da técnica é aumentar a eficiência, o que pode ser uma qualidade e um defeito, ao mes¬mo tempo.

Qualidade porque pode ajudar a conquistar o que você quer. Mas, se você não sabe o que quer ou ainda não descobriu onde mora sua felici¬dade (e olha que tem muita gente nessa situação), os frutos da neurolingúística são bem mais modestos. Tudo isso para dizer o óbvio e evitar enganos: a neurolingúística não é um mapa da felicidade, não é a receita mágica para a auto-realização. Ela é, sim, uma ferramenta para alcançar objetivos claros. "A neurolingúística oferece às pessoas um conjunto de ferramentas para usar melhor o cére¬bro e atingir os resultados que ela de¬seja, seja no campo profissional, seja no familiar ou no afetivo", diz Mirella de Castro, presidente do Instituto Latino-Americano de Programação Neurolingúística, de São Paulo. A estu¬dante Mairana Azevedo Crispin, de São Paulo, valeu-se dos ensinamen¬tos da PNL para conseguir passar no vestibular. "Estudava bastante, mas na hora do exame eu ficava nervosa e não me saía bem. Os exercícios de PNL me ajudaram a controlar a an¬siedade e organizar meus pensamen¬tos", diz ela, que atualmente cursa medicina na Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.



Pense afirmativamente


Um dos exercícios mais impor¬tantes é pensar afirmativamente. Nesse processo, é fundamental fazer o uso correto da linguagem. Vamos, então, fazer outro exercício para tor¬nar mais claro esse conceito. Leia as duas frases abaixo:

"Não pense em um avião cheio de macacos".

"Pense em um avião cheio de macacos".

Agora responda: ao final de cada uma, em que você pensou? Num avião cheio de macacos, certo? Mas por que, se na primeira frase a tarefa era justamente não pensar nele? Segundo a PNL, nossa psique está to¬talmente voltada para o positivo. Assim, quando damos comandos ne¬gativos a uma pessoa, estamos nos comunicando sem eficiência, diz ela. Quando dizemos a alguém "não se esqueça de trazer meu celular, que eu deixei na sua casa", e a pessoa esque¬ce, ela não foi desobediente. Para a PNL, você é que se comunicou de forma inadequada. No exercício acima, se eu quisesse que você não pen¬sasse em um avião cheio de macacos, deveria ter dito "pense em um avião cheio de elefantes" (ou cheio de qual¬quer outra coisa, menos macacos). Da mesma forma, haveria muito mais chances de o celular voltar à minha mão se eu dissesse: "Lembre-se de trazer meu celular".




Fale positivamente


Para a PNLl, a maneira correta de se comunicar e atingir os objetivos propostos é dizer o que queremos, ao invés do que não queremos. Por isso...


EM VEZ DE / DIZER DIGA


Não pense em ............................................................ Pense em

Não esqueça de ................................................... Lembre-se de

Não quero me atrasar ...............................uero chegar no horário

Se beber álcool, não dirija ........... Se beber álcool, chame um táxi

Não entre em pânico ................................................ Fique calmo

Nunca feche o cruzamento ..................... Deixe o cruzamento livre

Não quero engordar .......................................... Quero emagrecer

Não quero perder tempo ............. Quero aproveitar bem o tempo





Nossa psique está totalmente voltada para o positivo, acredita a neurolinguística. Por isso o cuidado que o método tem com a palavra "não"



Para a PNL, a palavra "não" é peri¬gosa e importante. Ela tem que ser bem administrada e está sujeita a re¬gras. No lugar de "não se esqueça de", diga "lembre-se de". Em vez de "não entre em pânico", prefira "fique cal¬mo". E, no lugar de "não quero engor¬dar", mentalize "quero emagrecer". 0 poder está nas palavras, dizem os neurolingúistas. "Ao invés de dizer o que não quer, diga o que você sim quer", afirma Gilberto Cury. Pensar de maneira positiva, diz ele, melhora nossa performance e faz com que alcancemos nossos objetivos mais fa¬cilmente. Mas atenção: não basta falar positivo se, internamente, estamos sentindo outra coisa. Não adianta, por exemplo, ir a uma entrevista de emprego dizendo para si mesmo que vai dar tudo certo, se, lá dentro, você está consumido pela insegurança. "Essa é a diferença entre a PNL e a auto-ajuda. Não é simplesmente pen¬sar positivo. Ela oferece as ferramen¬tas para que a gente modifique o que sentimos e, a partir daí, os nossos comportamentos", afirma Deborah. Lembra do exemplo do vizinho ranhe-ta? O foco do exercício era a emoção. Veja o caso da advogada paulista Renata Gomes dos Santos, que tinha fobia de dirigir. Era pegar no volante de um carro que ela achava que ia desmaiar. "Tratei-me com um psi¬quiatra e tomei antidepressivos, mas não deu resultado. Com a ajuda de uma terapia baseada nos pressupos¬tos da PNL, consegui entrar em con-tato com meu inconsciente e desco¬brir os mecanismos que faziam com que eu tivesse medo de dirigir", diz ela, que hoje diz enfrentar até a hora do rush em São Paulo.

Se você se interessou pelos possíveis benefícios da PNL, é preciso alertá-lo: a PNL não é considerada oficialmente uma ciência. Assim, a formação e o exercício de seus profissionais não es¬tão sujeitos à fiscalização de um órgão regulador. Para não entrar numa fria e buscar informações com uma pes¬soa despreparada (como ocorre com todas as atividades, na PNL também existem os bons e os maus profissio¬nais), informe-se sobre o currículo do profissional - onde se formou, quantos cursos já deu etc. - e peça para ver seu diploma de master ou practioner — esses títulos, conferidos pela escola em que ele fez o curso, são essenciais para o exercício da prática profissional. Além disso, prefira os profissionais de PNL cujos cursos básicos de formação tenham, no mínimo, 90 horas de duração. Em menos tempo do que isso, ele dificil¬mente passará os conceitos e trans¬mitirá informações de forma que você possa usar a PNL com bons resultados em sua vida.




PARA SABER MAIS


Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística - www.pnl.com.br. (11)3168-6888


Programação em Autoconhecimento e Comunicação (PAHC) - www.pac.com.br . (11)3824-0068


Instituto Latino-Americano de Programação Neurolinguística - www.pnlbrasil.com.br . ILAPNL. (11)3062-6697



Livros:


Introdução à Programação Neurolinguística, Joseph O'Connor e John Seymour, Summus, 1995


Mude Sua Vida com PNL, Deborah Epelman, LPI Produções, 2001


Manual de Programação Neurolinguística, Joseph 0'Connor, Quality, 2003




VASCONCELOS, Yuri. “A força do pensamento”. In: Revista Vida Simples. Janeiro, 2005, Ed. 24, PP. 34-39.



Oficina de Ensaio



Olá, queridos.


Em 15 de setembro iniciamos a oficina "Ensaio: produções sobre literatura". Os encontros acontecem às terças-feiras, das 17h e 50m até as 18h e 50m, com previsão de 10 aulas. Estamos indo para nosso segundo encontro, no entanto, os alunos que desejarem participar ainda podem se inscrever conosco, por e-mail ou pessoalmente: Raphaelle, na sala 104 e Walquíria, na sala 105.


A principal atividade da oficina é a produção de um ensaio, pelos participantes, que poderá ser publicado no Blog do curso com valor para Atividades Complementares de Graduação (ACGs). O valor da carga horária será definido pela profa. Priscila, assim como o parecer final sobre a qualidade do texto produzido, condição fundamental para a publicação.


Abaixo, segue justificativa e objetivo da oficina e, anexo, o projeto.


Aguardamos vocês, felizes com a participação.


Um abraço, Raphaelle e Walquíria



Confira aqui o projeto da oficina.



Absorventes absorvem a qualidade da intimidade



ALMODOVAR, Pedro. Fogo nas Entranhas. Rio de Janeiro, RJ: Dantes Editora, 2000, 124 p..





por Carmela Toninelo


John Gray, um ex-monge casado, e fino observador dos relacionamentos humanos, transformou suas anotações num best-seller do entretenimento popular chamado Homens são de Marte; Mulheres são de Vênus. A crítica sugeria que o livro era um requisito indispensável para quem quisesse atingir um grau mais profundo de intimidade e uma compreensão mais plena de seu parceiro. Concordar ou não é um caso a parte, o fato é que John Gray cometeu um erro fatal ao esquecer de incluir em suas anotações o complexo mundo feminino dos absorventes.

E não que Fogo nas Entranhas (Dantes Editora, 124 págs., R$ 18) seja um guia prático para a compreensão de ambos os sexos, mas Vênus e Marte sempre se atraíram e o humor mesclado com o coito sempre foi a atração inspiradora de Pedro Almodóvar. Um homem espanhol que nunca negou a raça e observa finamente os relacionamentos humanos, bem como não esquece a presença de absorventes, mês a mês, entre as pernas das mulheres.

Há quem diga que Pedro Almodóvar só fazia filmes pornôs antes de escrever esta novelinha safada em 1981. Afinal, a paixão de Almodóvar por divertidas perversões, ambientes gays e inferninhos já chegou ao público em filmes como Labirinto de Paixões de 1982 e nos explícitos títulos Sexo Vai, Sexo Vem... de 1977 e A Queda de Sodoma de 1975. Mas este livrinho de bolso da Coleção Babel - focada na pornografia, no sensacionalismo e na literatura underground - é dessa época. Como em Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos de 1988, as mulheres são as protagonistas soberanas de Fogo nas Entranhas (que Regina Casé traduziria para 'Calor na Bacurinha' - conselho, leia o livro e só depois a introdução. Regina por absortas páginas quis ser mais Almodóvar do que ele próprio tende a ser).

A história trata de um grupo bizarro de cinco mulheres, moldadas pelo autor para instigar qualquer tipo de fantasia sexual: uma chinesa, uma frígida, uma ex-espiã disfarçada, uma figurante de faroestes europeus e uma assistente de laboratório químico, que um belo dia foge para Ibiza com um grupo de hippies levando só a roupa do corpo. Todas "vadias" e ex-mulheres de um chinês sentimental, dono de uma fábrica de absorventes íntimos - que de tanto ser traído se transforma no vilão da história. Em sua vingança, Chu Ming Ho condena todas as mulheres de Madri a se tornarem escravas do desejo.

Vinte e cinco breves capítulos e há mais personagens bizarros para serem analisados. A anciã de setenta anos ainda virgem, mestra de enganar-se a si própria e Roque, um marido quase exemplo de toda boa casa onde reina o desejo carnal. Como em um barato folhetim pornográfico, há mocinha na história. Aqui ela não podia deixar de ser uma ex-freira - de uma sensatez insana, imprópria de uma heroína. Mas a marca inconfundível de Almodóvar está ali: além do humor deslavado, a incrível habilidade de reunir fragmentos distantes da vida e atá-los em um só nó.

Almodóvar sabe atrair, e não apenas pelo sexo, pela amizade ou casualidade. O espanhol ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro ano passado por Tudo sobre Minha Mãe tem o dom de conduzir todos os seus personagens a uma única e derradeira cena final. Seja em novelinhas, seja em filmes pornográficos, o Pedro é a pedra da intimidade. Ele sempre soube ir a fundo nas entranhas humanas.


Carmela Toninelo é editora do revista Viés - www.vies.unisinos.br




Disponível em: http://www.screamyell.com.br/literatura/fogo.html .


 
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